Defesa da Criança

 NOSSA REGRA Nº 1

“Defesa da Criança” é um dos fundamentos da AENPAZ. Seu obijetivo é conscientizar pessoas sobre o potencial das crianças em situação de risco e encorajá-las a um envolvimento em prol dos pequeninos.

Toda equipe AENPAZ e os demais que tem contato com as Crianças e Adolescentes participam de treinamentos acerca dos seguintes institutos:

  • Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA (Lei Federal nº 8.069 de 13 de julho de 1990);
  • Campanha Latino-Americana pelos Bons Tratos da Criança;
  • Código de Conduta para Proteção de Crianças e Adolescentes estabelecido pela AENPAZ.

Após esses treinamentos, todos:

Recebem um exemplar do Estatuto da Criança e do Adolescente;
Recebem uma cópia do Código de Conduta para Proteção de Crianças e Adolescentes estabelecido pela AENPAZ;
Recebem uma ficha sobre o Conselho Tutelar da cidade de Abreu e Lima/PE, contendo informações sobre os atuais conselheiros, bem como proceder em casos de suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente, conforme estabelece o Art. 13 da Lei nº 8.069 de 13 de julho de 1990 - ECA;
Assinam um termo onde se comprometem a cumprir estes institutos em sua totalidade, advogando a favor das crianças e adolescentes, respeitando os seus direitos fundamentais, prevenindo-os, protegendo-os e combatendo qualquer tipo de maus tratos, como negligência ou violência, seja esta física, psicológica, sexual etc.

O Código de Conduta para Proteção de Crianças e Adolescentes estabelecido pela AENPAZ preceitua, entre outras normas, que toda equipe AENPAZ deve:

  • Bem tratar as crianças/adolescentes – ouvindo-as, orientando-as, valorizando-as;
  • Se dirigir às crianças adolescentes utilizando-se de palavras carinhosas, meigas, ternas.
  • Sempre que possível, conversar com as crianças/adolescentes olhando em seus olhos, abaixando-se ou ajoelhando-se, de maneira a ficarem na mesma altura que as mesmas;
  • Ter consciência de situações que podem apresentar riscos e aprender a administrá-los;
  • Planejar e organizar o trabalho e o local de trabalho para minimizar os riscos;i
  • Assegurar que exista uma cultura de abertura que permita que quaisquer questões ou preocupações sejam abordadas e discutidas;
  • Assegurar que exista um senso de prestação de contas entre a equipe, de forma que más práticas e comportamentos potencialmente abusivos sejam chamados à atenção;
  • Conversar com as crianças/adolescentes sobre seu contato com a equipe ou outros e encoraje-as a abordar quaisquer preocupações;
  • Empoderar as crianças/adolescentes – converse com eles sobre os seus direitos, o que é aceitável e inaceitável, e o que eles podem fazer se houver um problema;
  • Evitar ações ou comportamentos que possam ser interpretados como más práticas ou potencialmente abusivos;

O Código de Conduta para Proteção de Crianças e Adolescentes estabelecido pela AENPAZ preceitua, entre outras normas, que toda equipe AENPAZ NUNCA deve:

  • Negligenciar as icrianças/adolescentes;
  • Ficar a sós, ao trabalhar com as crianças/adolescentes;
  • Usar linguagem, fazer sugestões ou oferecer conselhos que sejam inapropriados, ofensivos ou abusivos;
  • Agir com o propósito de envergonhar, humilhar, desvalorizar ou degradar crianças/adolescentes, ou perpetuar de alguma maneira qualquer tipo de abuso emocional;
  • Discriminar, demonstrar tratamento diferenciado ou favorecer crianças/adolescentes específicos, excluindo outros;
  • Fazer pelas crianças/adolescentes coisas de ordem pessoal que elas podem fazer por si mesmas;
  • Agir de modo que possa ser abusivo ou que coloque a criança/adolescente em risco de abuso;
  • Tolerar ou participar de comportamento com crianças/adolescentes que seja ilegal, perigoso ou abusivo;
  • Bater ou de outra maneira agredir fisicamente ou abusar fisicamente de crianças/adolescentes;
  • Levar as crianças/adolescentes para sua casa, especialmente quando estarão a sós com eles;
  • Fazer com que crianças/adolescentes com os quais estiverem trabalhando venham a pernoitar na sua casa;
  • Dormir no mesmo quarto ou cama com uma criança/adolescente com o qual estiverem trabalhando;
  • Portar-se fisicamente de maneira inapropriada ou sexualmente provocante;
  • Desenvolver relacionamento físico/sexual com crianças/adolescentes;
  • Desenvolver relacionamento com as crianças/adolescentes que de alguma maneira possa ser considerado explorador ou abusivo.

 

PROJETO CALÇADAS

O que é?

O Projeto CALÇADAS é executado em parceria com a SGM Lifewords, uma entidade cristã membro da família global de organizações SGM Lifewords.

São realizados trabalhos de aconselhamento, através de recursos terapêuticos, fundamentados na Bíblia e na Psicologia.

Os educadores do Projeto Calçada atendem Crianças abandonadas, abusadas e negligenciadas. Estas Crianças que, oprimidas por fardos que excedem a sua compreensão, necessitam ser ouvidas e acolhidas em lugares seguros, onde possam ser ensinadas a cultivar a esperança e a lançar um olhar positivo sobre a vida.

 

PROJETO CLAVES

O que é?

O CLAVES Brasil é um programa de prevenção à violência doméstica eabuso sexual infantil, em parceria com a Rede Mãos Dadas. Através de uma abordagem de proteção integral constitui-se como uma ferramenta para ser usada por educadores[as] no enfrentamento da violência a partir de oficinas de prevenção iniciada junto a própria criança ou adolescente.

Esta prevenção visa, sobretudo, promover uma cultura de bons tratos, e a redução de suas vulnerabilidades frente à situação de maus-tratos e violência sexual, ao desenvolver habilidades e estratégias auto-protetoras, expandindo seu repertório de respostas a situações de violência e tornando os indivíduos mais independentes para lidar com as situações adversas.

Razões Motivadoras para a Elaboração do Claves Brasil:

A gravidade da problemática que atinge milhares de crianças e adolescentes em todo o Brasil que contribui para a dilaceramento dos laços familiares e de sua estrutura;
A urgência e a necessidade de desenvolver mecanismos de prevenção e proteção às famílias socialmente vulneráveis;
A consciência humana e cristã de contribuir na reunião de esforços na promoção da cultura de paz e de bons tratos na família;
A necessidade de estimular e multiplicar valores sociais como a dignidade de todo ser humano, união, a amizade, o amor, o respeito, a participação, a solidariedade, etc.